sexta-feira, 22 de julho de 2011

Monsanto registra recorde na exportação de sementes de milho do Brasil

Embarques realizados no ano fiscal 2011 atingem US$ 22,7 milhões, volume de vendas 160% maior que o registrado há quatro anos

A expansão da Monsanto dentro do Brasil é uma constante desde os primeiros anos da empresa no país. Agora, aproveitando a robustez da operação brasileira, a empresa passou a ganhar espaço também em novas fronteiras agrícolas no mundo e conquistou, no ano fiscal 2011 (período que vai de setembro de 2010 a agosto de 2011), um importante resultado o recorde de sementes de milho exportadas.

Iniciada em 2007 com o envio de 155 mil sacas (de 20 kg cada) para o exterior, as exportações em 2011 saltaram para 400 mil sacas de sementes, valor 160% maior que registrado no primeiro ano. “Esse recorde é fruto do aumento da demanda dos clientes externos, conseguido graças a bons resultados de produtividade, combinado à qualidade de sementes dos nossos híbridos e do nosso portfólio líder em tecnologia, que se encaixa muito bem na realidade inovadora atual, já que tem respostas para as necessidades de diferentes mercados”, afirma Mario Morhy, diretor de Logística (Supply Chain) da Monsanto do Brasil. Os embarques, realizados para unidades da Monsanto no Paraguai, Venezuela, Peru, Argentina, Equador, Colômbia, México, Bolívia e, posteriormente, repassadas aos clientes locais, representaram um volume de vendas de US$ 22,7 milhões.

Outro fator importante para atingir o aumento da demanda foi o sucesso na identificação e redução de entraves operacionais do processo de exportação. O diretor de Logística da Monsanto reforça que o trabalho realizado pelos times de Planejamento e Controle de Produção (PCP), Qualidade, Produção, Controladoria, Logística e Comércio Exterior foi fundamental na conquista. “Conseguimos nos adequar rapidamente às peculiaridades das legislações dos diferentes países, identificar os melhores fornecedores de logística e responder rapidamente à demanda dos clientes”, explica Morhy.

O caminho das sementes brasileiras rumo ao mundo começa em cinco unidades – Uberlândia (MG), Campo Verde (MT), Itaí (SP), Ipuã (SP), Santa Helena de Goiás (GO) –, que além da produção são responsáveis pelo processo de preparação, que garante a segurança e a sanidade dos grãos. As sementes recebem tratamento com fungicidas e inseticidas para proteção contra pragas e os pallets utilizados no transporte obedecem aos padrões internacionais de tratamento de madeira, passando por fumigação com brometo de metila.

O sucesso das exportações e a expansão dos mercados compradores devem garantir que os recordes se tornem uma constante a partir dos próximos anos fiscais.

Paraguai é o maior cliente

Com um território pouco maior que o estado do Mato Grosso do Sul e uma área agricultável de 850 mil hectares, o Paraguai é o maior cliente da Monsanto do Brasil e recebeu, apenas em 2011, mais de 177 mil sacas de milho em 41 processos de exportação.

“O Paraguai se encaminha rapidamente em direção à biotecnologia e vai ficar atrativo não só para a Monsanto, mas para todas as companhias de milho. Aumentar nossa presença hoje, com a ajuda dos híbridos brasileiros, pode ser determinante para continuarmos crescendo e ganhando participação”, explica Pablo de La Fuente, líder de Negócios da Monsanto no Paraguai. O executivo lembra que o excelente volume exportado para o país se deu por conta da qualidade do portfólio brasileiro e à semelhança com clima e solo da região do Paraná.

Com o apoio do resultado obtido com a comercialização dos produtos brasileiros, que chegam ao Paraguai por vias terrestres, o país inaugurou seu primeiro Centro de Distribuição. “Agora podemos receber as sementes em menos tempo, evitando o congestionamento do fim de ano nas alfândegas e garantindo a entrada mais rápida nas nossas lavouras”, cita de La Fuente.

As informações são da Monsanto.

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